Primeiro balanço da atividade turística parisiense 10 dias após os atentados

O Escritório de Turismo e de Congressos de Paris faz um balanço da atividade turística parisiense 10 dias após os ataques terroristas na capital.

O turismo parisiense, mais duramente atingido pelos atentados de 13 de novembro do que pelo decorrido em janeiro

O impacto produzido pelos ataques em 13 de novembro foi mais forte do que em janeiro passado. De dato, durante a semana seguinte aos eventos, os hotéis parisienses perderam uma ocupação diária média de 24 pontos (contra um crescimento de 2,4 pontos na média diária da semana antes dos episódios – Fonte: MKG Hospitality). O declínio se refere em particular ao cancelamento de eventos significativos previstos em Paris na semana passada, como o Salão e Congresso de Prefeitos. No entanto, uma inversão da tendência parece estar acontecendo a partir deste último fim de semana: queda de 16 pontos na taxa de ocupação no domingo (22/11) e na segunda-feira (23/11), contra recuo de 28 pontos no sábado (21/11).

Cancelamentos em massa das estadias na sequência dos ataques e diminuição das reservas para as celebrações de fim de ano O nível de cancelamentos das reservas aéreas está de volta à normalidade nesta semana, após cancelamentos em massa das estadias para o período imediatamente após os ataques (em maior ênfase para o turismo de negócios do que para o lazer) e para o início da COP21. Os cancelamentos sucedidos durante a semana logo após os ataques foram 21% maiores do que na mesma semana do ano passado. (Fonte: ForwardKeys)

Observa-se que, desde o dia 13 de novembro, as solicitações de reservas às companhias aéreas para o período da temporada de festas de fim de ano, ao contrário de aumentarem nesta época, como aconteceu no ano passado, se estabilizaram e estão agora ligeiramente em queda, comparativamente a 2014: com redução de 2% antes dos ataques de 13 de novembro, as reservas caíram para 13% após os ataques; o que fica relativamente limitado nas atuais circunstâncias... além disso, estas estimativas não levam em conta as reservas de última hora, as quais são sempre difíceis de estimar.

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