Camille Claudel e Rodin ganham visibilidade com novas exposições e um museu exclusivo.
Um novo museu inteiramente dedicado à lendária escultora Camille Claudel acaba de ser inaugurado, em Nogent Sur Seine, a 100 km de Paris, onde a artista foi descoberta aos 12 anos moldando argila. Único a focar exclusivamente em Claudel, o museu reúne a maior coleção de obras da lendária artista no mundo.
Ali, visitantes podem observar de perto o conjunto da obra e criar uma relação com a arte nunca vista antes. Todos os cômodos procuram mostrar assuntos pelos quais Camille Claudel se interessava e a importância da escultura nos séculos XIX e XX.
Quando foi descoberta, na casa vizinha ao atual museu dedicado a ela, Camille Claudel procurou um mentor que a ensinasse a usar seu grande talento – nada menos que Auguste Rodin, a época o maior escultor e grande fonte de sua inspiração.
Antes de sua morte, Rodin (1840-1917) doou suas esculturas, desenhos e outras peças ao Estado francês, com o objetivo de que alunos usassem para os estudos. Celebrando cem anos sem ele, o museu Rodin montou uma grande exposição do artista Anselm Kiefer, alemão apaixonado pela obra do escultor. Inspirado no acervo do Museu, Kiefer produziu inúmeras obras em suportes diferentesrevelando um novo olhar em torno das mais conhecidas obras do artista.
O centenário de morte de Auguste Rodin também é tema de uma mostra que estará exposta até 14 de julho no museu do Grand Palais. Além de destacar sua extensa criação, a exposição reúne trabalhos de artistas que sofreram forte influência do francês, entre eles Picasso, Giacometti e Matisse. De Rodin, são exibidas mais de 200 obras que representam as nuances de sua produção, destacando, por exemplo, sua fase expressionista.