Venenum, um mundo envenenado

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Utensílios de poder ou defesa, ameaças para o meio ambiente ou esperanças para a medicina, venenos causam medo e fascinação. A exposição do Museu das Confluências, em Lyon, explica o papel dos venenos na história e na cultura mundial, na ciência e nas crenças, na medicina e na criminologia.

No cruzamento de várias disciplinas, a exposição mostra coleções ao mesmo tempo da ciência do homem e da ciência da terra: pinturas, esculturas, coleções etnográficas estão no mesmo ambiente das coleções de ciências naturais e até de alguns animais vivos.

A primeira parte da exposição revela o papel de venenos na história, dos gregos antigos até o período contemporâneo. Depois dessa viagem no tempo, o visitante passa por jardim tóxico que representa os venenos constantemente encontrados na natureza, do reino animal, vegetal ou mineral.

O percurso então revela os usos dos venenos: é uma arma potente usada na caça, na guerra, em rituais de passagem e até dentro de casa. A exposição acaba em um paradoxo que descreve as histórias paralelas da farmacologia e toxicologia, enfatizando que venenos tem o poder de matar, mas também de curar.

A exposição foi reconhecida como de interesse nacional pelo Ministério da Cultura e da Comunicação/ Direção dos Patrimônios e o serviço dos Museus da França. Venenum, um mundo envenenado estará no Museu das Confluências em Lyon até 7 de janeiro de 2018.